Sistema prisional

VÍDEO: ''me redescobri trabalhando aqui dentro', diz apenado que ajudou a reformar celas

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Pedro Nascimento dos Santos (a partir da esq.), Márcio e Vanderlei Alves Borin

Reinaugurado nesta terça-feira, o novo alojamento feminino do Presídio Regional de Santa Maria (PRSM), tem um significado que  extrapola a infraestrutura que permite maior comodidade às detentas.

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Para apenados e servidores da Susepe, a obra tem impacto social e pessoal.

- Todo mundo é passível de erro Aqui, eles trabalham e trabalham muito. Lá fora tem uma sociedade e eu, como agente penitenciário, tento ressocializá-los. Hoje, eles trabalham pela liberdade, depois, para se sustentar- disse Márcio Scherer, servidor que supervisionou a obra.

CONDENADAS COM OS FILHOS - A ROTINA DE SER MÃE DE DETENTO

O alojamento dispõem de 38 vagas para regime fechado, divididas em nove celas, com banheiro, sendo duas delas para sanção disciplinar. Anteriormente, o local era um alojamento coletivo com beliches e apenas dois banheiros. O investimento foi de R$ 94.207, com recursos da Vara de Execuções Criminais de Santa Maria.Foram 10  apenados os responsáveis pela construção da nova estrutura que contou com 100% de mão de obra prisional do regime semiaberto.

- Me redescobri trabalhando aqui dentro - acrescentou o apenado Vanderlei Alves Borin, 39 anos

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Renan Mattos (Diário)
 Alojamento dispõem de 38 vagas para regime fechado, divididas em nove celas, com banheiro, sendo duas delas para sanção disciplinar


ASSISTA O ANTES E DEPOIS DO ALOJAMENTO FEMININO


MAIS VAGAS FEMININAS

Presente na cerimônia, o juiz da Vara de Execuções Crininais (VEC) Regional, Leandro Augusto Sassi, falou da importância em investir em ala femininas bem estruturadas. Ele recordou que quando assumiu a regional em outubro de 2018, praticamente não existiam vagas femininas, com exceção de Santa Maria. Quanto superlotava o Presídio Regional, se tentava  improvisar o presídio de Lavras do Sul, o qual sequer era da região. À época, foi iniciado um trabalho de conscientização com a Susepe e adequação do espaço físico para que pudessem receber mulheres e elas ficarem mais perto de suas famílias, receber visitas e iniciar um processo de ressocialização. Desde então, das 10 casa prisionais físicas da região, foram abertas vagas femininas em Cacequi, Jaguari, São Vicente e São Sepé, onde foi feita uma obra mais ampliada. Atualmente, o Presídio de Caçapava do Sul passa por adaptação de celas para mulheres.

- O Presídio Regional era uma situação totalmente insustentável. As apenadas do regime fechado ficavam em um alojamento único, com beliches e sem possibilidade de fazer um contato mais direto coma guarda. No ano passado, conseguimos a liberação das verbas e ontem conseguimos entregar à comunidade uma la feminina que atende toda necessidade básica, para a ressocialização delas e um retorno melhor à sociedade - avalia.





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